Recentemente eu retomei e finalizei a série de artigos denominada "Este som maravilhoso que vem da guitarra" e publiquei no portal Central do Rock (http://www.centraldorock.com.br).
Nesta série eu comento o "nascimento" do timbre da guitarra, desde sua captação pelo pickup até sua reprodução nos alto-falante do amplificador.
Por questões didáticas, eu dividi os textos em 4 (quatro) partes. A primeira é uma visão geral sobre o timbre e as características de nosso instrumento. A segunda, abordo os captadores e como ele converte o som (energia mecânica) em pulsos elétricos. Na terceira parte foi o momento de falar sobre os pedais de efeitos, e explicar seu funcionamento. Na quarta e última parte, foi o momento de abordar os amplificadores de guitarra.
Aprender guitarra consiste também em dominar o instrumento em todas as suas nuances. Por isso, creio que estes artigos serão um importante norte para aqueles que estão começando.
Que tal começar o mês de agosto estudando música... escrevi este artigo na Central do Rock abordando a organização do tempo para aprender guitarra, mas as dicas servem para qualquer instrumento, para estudar sozinho, online ou com professor.
Finalmente, estamos concluindo as aulas do nosso curso básico de "MODOS GREGOS".
Vamos abordar agora os arpejos (mais especificamente seus desenhos) que nascem do Campo Harmônico Maior.
Anteriormente, abordamos o Campo Harmônico de Sol sendo executado através dos desenhos do Sistema 5 (CAGED).
Agora utilizaremos os desenhos do Sistema 5 para montar nossos "shapes" de arpejos.
Ou seja, a partir de agora, vemos estudar os arpejos que nascem em cada Modo Grego, tentando associando, quando possível o desenho melódico com o desenho harmônico oferecido pelo Sistema Cinco.
Vamos dar sequência às "Malmsteen Tips" (risos), com mais exercícios para quem tá a fim de tocar o estilo "Shred Guitar".
Anteriormente, abordamos a Escala de Lá Menor Harmônica e agora vamos falar dos arpejos/acordes que nascem de cada Grau/Modo da escala.
É muito importante que você já tenha uma compreensão básica de Modos Gregos e sua função, pois o raciocínio é o mesmo. Aliás, os graus das escalas menores (harmônica e melódica) também ganham nomes gregos, porém isto é assunto para outras aulas no futuro.
Vamos às notas da escala de Lá Menor Harmônica em todos seus Graus:
I Grau - Lá - Si - Dó - Ré - Mi - Fá - Sol# - Lá
II Grau - Si - Dó - Ré - Mi - Fá - Sol# - Lá - Si
III Grau - Dó - Ré - Mi - Fá - Sol# - Lá - Si - Dó
IV Grau - Ré - Mi - Fá - Sol# - Lá - Si - Dó - Ré
V Grau - Mi - Fá - Sol# - Lá - Si - Dó - Ré - Mi
VI Grau - Fá - Sol# - Lá - Si - Dó - Ré - Mi - Fá
VII Grau - Sol# - Lá - Si - Dó - Ré - Mi - Fá - Sol#
Pegando a 1ª, 3ª e 5ª notas de cada Grau teremos o seguintes acordes (Campo Harmônico):
Obs.: No momento trabalharemos somente com tríades, até porque as tríades são marcantes no estilo de Malmsteen, exceto a tétrade diminuta que veremos mais abaixo.
Grau ------ Acorde/Arpejo ------Notas I ----------- Am -------------------- (Lá - Dó - Mi) II ---------- Bº --------------------- (Si - Ré - Fá) III --------- Caum ou C5+ ---------- (Dó - Mi - Sol#) IV ---------- Dm ------------------- (Ré - Fá - Lá) V ----------- E --------------------- (Mi - Sol# - Si) VI ---------- F --------------------- (Fá - Lá - Dó) VII --------- G#º ------------------ (Sol# - Si - Ré)
Malmsteen gosta muito da tétrade diminuta que nasce nos 2º e 7º graus da escala menor harmônica. No caso, serão Bº e G#º já apresentados, porém acrescentando a sétima diminuta, ficando assim:
Bº (Si - Ré - Fá - Sol#) G#º (Sol# - Si - Ré - Fá)
Percebam que as notas são as mesmas, porém invertidas. Isto ocorre, porque as tétrades diminutas são simétricas. Pela lógica, então os Acordes de Fº e Dº (as outras notas da tétrade) serão meras inversões dos acordes diminutos acima, vejamos:
Fº (Fá - Sol# - Si - Ré) Dº (Ré - Fá - Sol# - Si)
Uma última observação é que no II Grau da escala de Lá Menor Harmônica também nascerá um acorde meio diminuto, uma vez que alternativamente você tem a opção de usar a 7ª menor (ao revés da 7ª diminuta), no caso a nota Lá. Mas isso é assunto para uma outra aula.
Veja agora o vídeo, no qual dou exemplos de como Malmsteen gosta de usar as tríades e as tétrades diminutas nos seus solos:
Acompanhe os exercícios também pela partitura e tablatura em PDF:
Um abraço e até a próxima parte.
Elvis Almeida
(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei.)
Pentatônica de Fá # Menor com 5ª Dim e 7ª Menor (F#m5d7 ou meio diminuta)
E aí pessoal, nesta edição vamos abordar os 5 (cinco) desenhos da Pentatônica Menor com 5ª Diminuta e 7ª Menor, encontrada no Modo Lócrio da tonalidade de Sol Maior. Esta "Penta" também pode ser chamada de Pentatônica Meio Diminuta.
Façamos uma análise das notas que compõem a Pentatônica de F#m7/5d:
Primeramente peguemos a escala de F# Lócrio, que é composta pelas mesmas notas da escala de Sol Maior, porém a partir de seu 7º Grau/Nota:
Por que ela se chama Pentatônica Menor com 5ª Diminuta e 7ª Menor? Simples: isto ocorre porque a terça (Lá) é um intervalo de 3ª Menor em relação à tônica. O mesmo ocorre com o Dó, 5ª Diminuta, e também o Mi, que faz um intervalo de 7ª Menor em relação à tônica.
Acompanhe os desenhos pelo vídeo:
Você quer todos os exemplos acima em partitura e tablatura?
Com isso encerramos as Pentatônicas extraídas dos Modos Gregos maiores.
Até a próxima!
Elvis Almeida
(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei.)
Estamos de volta com mais uma aula sobre Pentatônicas e Modos Gregos.
Nesta edição vamos dispensar novamente o recurso audiovisual, pois os desenhos são os mesmos da "penta" de Am7 já estudados na Aula 012 (qualquer dúvida quanto à digitação é só recorrer ao vídeo desta aula).
Façamos uma análise das notas que compõem a Pentatônica de Em7:
Primeiramente, peguemos a escala de Em Eólio, que é composta pelas mesmas notas da escala de Sol Maior, porém a partir de seu 6º Grau/Nota:
Mi Menor Eólio
Mi (T) - Fá# (2ª) - Sol(3ª) - Lá(4ª) - Si(5ª) - Dó(6ª) - Ré(7ª)
Ao retirarmos a 2ª e 6ª teremos a Pentatônica de Mi Menor com 7ª Menor (Penta Em7), que a rigor é a Penta Eólio, vejamos:
Por que ela se chama Pentatônica Menor com 7ª Menor? Simples: isto ocorre porque a terça (Sol) é um intervalo de 3ª menor em relação à tônica. O mesmo ocorre com o Ré que também faz um intervalo de 7ª menor em relação à tônica.
Nos exercícios abaixo distribuímos a Penta de Em7 Frígio numa digitação de 2 notas por corda. O desenho é o mesmo da Am7 passada na Aula 012, mas as notas diferentes. Quem estudou a lição 012 é só executar os mesmos desenhos so que agora começando pela 12ª (décima segunda) casa que é a nota Mi.
Você quer todos os exemplos em partitura e tablatura?
Elvis Almeida(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei.)
E aí pessoal, nesta edição vamos abordar os 5 (cinco) desenhos da Pentatônica Maior com 7ª Menor, encontrada no Modo Mixolídio da tonalidade de Sol Maior.
Façamos uma análise das notas que compõem a Pentatônica de D7:
Primeramente peguemos a escala de D7 Mixolídio, que é composta pelas mesmas notas da escala de Sol Maior, porém a partir de seu 5º Grau/Nota:
Por que ela se chama Pentatônica Maior com 7ª Menor? Simples: isto ocorre porque a terça (Fá#) é um intervalo de 3ª Maior em relação à tônica e também porque o Dó faz um intervalo de 7ª Menor em relação à tônica.
Acompanhe os desenhos pelo vídeo:
Você quer todos os exemplos acima em partitura e tablatura?
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Ainda comemorando os mais de 22.000 (vinte e dois mil acessos) das minhas Aulas Online, vamos começar agora a dar algumas dicas do estilo "Shred Guitar", cujo maior expoente é talvez o grande guitarrista sueco Yngwie J. Malmsteen.
Nesta primeira aula, vamos estudar a escala Lá Menor Harmônica.
No vídeo eu comento um pouco da técnica do Malmsteen, bem como dou dicas de como utilizar a escala nos seus solos.
Treine a escala de Lá Menor Harmônica pela partitura e tablatura em PDF:
(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei.)
para comemorar 1 (um) ano de publicação das minhas Aulas Online, resolvi postar uma série de aulas especiais temáticas. A primeira será a Pentatônica Menor Blues.
Na verdade é praticamente a mesma "penta" m7 com a adição da 4ª aumentada (Blue Note).
Portanto, vamos utilizar os cinco desenhos usados na "Penta" Dórico e acrescentar a Blue Note. Mãos à obra!!!
Acompanhe também pela partitura e tablatura:
Um abraço e até a próxima!
Elvis Almeida (Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei.)
E aí pessoal, nesta edição vamos abordar os 5 (cinco) desenhos da Pentatônica Maior com 4ª Aumentada e 7ª Maior, encontrada no Modo Lídio da tonalidade de Sol Maior.
Façamos uma análise das notas que compõem a Pentatônica de C4#_7M:
Primeramente peguemos a escala de C Lídio, que é composta pelas mesmas notas da escala de Sol Maior, porém a partir de seu 4º Grau/Nota:
Dó Maior Lídio
Dó (T) - Ré (2ª) - Mi(3ª) - Fá#(4ª) - Sol(5ª) - Lá(6ª) - Si(7ª)
Ao retirarmos a 2ª e 6ª teremos a Pentatônica de Dó Maior com 4ª Aumentada e 7ª Maior (Penta C4#_7M), que a rigor é a Penta Lídio, vejamos:
Por que ela se chama Pentatônica Maior com 4ª aum. e 7ª Maior? Simples: isto ocorre porque a terça (Mi) é um intervalo de 3ª Maior em relação à tônica. O mesmo ocorre com o Fá#, 4 Aumentada, e também o Si, que faz um intervalo de 7ª Maior em relação à tônica.
Veja o vídeo de exemplo abaixo:
Você quer todos os exemplos acima em partitura e tablatura?
Elvis Almeida(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei.)
E aí pessoal, estamos de volta com mais uma aula. Nesta edição vamos dispensar o recurso audiovisual, pois os desenhos são os mesmos da "penta" de Am7 já estudados na Aula 012 (qualquer dúvida quanto à digitação é só recorrer ao vídeo desta aula).
Façamos uma análise das notas que compõem a Pentatônica de Bm7:
Primeramente peguemos a escala de Bm Frígio, que é composta pelas mesmas notas da escala de Sol Maior, porém a partir de seu 3º Grau/Nota:
Si Menor Frígio
Si (T) - Dó (2ª) - Ré(3ª) - Mi(4ª) - Fá#(5ª) - Sol(6ª) - Lá(7ª)
Ao retirarmos a 2ª e 6ª teremos a Pentatônica de Si Menor com 7ª Menor (Penta Bm7), que a rigor é a Penta Frígio, vejamos:
Por que ela se chama Pentatônica Menor com 7ª Menor? Simples: isto ocorre porque a terça (Ré) é um intervalo de 3ª menor em relação à tônica. O mesmo ocorre com o Lá que também faz um intervalo de 7ª menor em relação à tônica.
Nos exercícios abaixo distribuímos a Penta de Bm Frígio numa digitação de 2 notas por corda. O desenho é o mesmo da Am7 passada na Aula 012, mas as notas diferentes. Quem estudou a lição 012 é só executar os mesmos desenhos so que agora começando pela 7ª (sétima) casa que é a nota Si.
Você quer todos os exemplos em partitura e tablatura?
Elvis Almeida (Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei.)
E aí pessoal, como que foram de Festas, tudo tranquilo?
Estamos de volta com mais uma aula sobre os Modos Gregos com uma Pentatônica que é uma das minhas preferidas, a Pentatônica Menor com Sexta Maior (m6).
Esta Penta nasce do 2º grau (modo) da escala maior (aqui na escala de Sol Maior). Já dissemos que para acharmos as pentatônicas basta suprimir a 2ª e a 6ª nota da escala do Modo Grego que estamos tocando. Na aula 012 passamos a Penta Dórico mais comum, que é a Menor com Sétima Menor (m7). Agora, vamos abrir uma exceção à regra transmitida naquela aula e vamos trocar a 7ª nota pela 6ª. Assim o que antes era uma 7ª menor (nota Sol), "bemolizamos" e transformamos numa 6ª maior (Fá#).
Assista também a demonstração em vídeo:
Você quer todos os exemplos acima em partitura e tablatura?
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finalmente consegui completar a publicação dos vídeos das aulas anteriores (005-017). A partir de agora todos os exercícios propostos possuem um vídeo correspondente.
Na próxima aula, continuarei abordando os modos gregos, mas até lá... segue mais uma aula especial sobre os Mini-arpejos. Estes desenhos também são chamados de micro-arpejos, arpejos curtos e triádico (por se basearem em triádes). Chame-os como quiser, mas não se esqueça de treiná-los a exaustão. Aliás, voltaremos a este assunto em breve quando estivermos trabalhando os arpejos dentro dos modos gregos.
(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei).
primeiramente gostaria de me desculpar por passar tanto tempo sem postar nada. Acontece que fui acometido por uma Pan-Gastrite Erosiva que me proporcionou as mais incríveis dores abdominais. Agora que a dor diminuiu consegui gravar a maioria dos vídeos que faltavam para as aulas anteriores.
Enquanto isso... vai mais uma aula especial de um tema muito interessante... os padrões. Nesta aula de hoje o padrão é de 8 notas (octinas) distribuídas em fusas no compasso quaternário (8 notas por tempo), mas pode ser desmembrado para 4 notas por tempo (quartinas) usando semicolcheias e aumentando o andamento do exercício.
A velocidade não é importante, sim a fluência no exercício, que poderá proporcionar boas frases na sua improvisação, principalmente no Rock e no Blues.
Faça o download da partitura e tablatura no link abaixo:
(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei).
para não ficar sem postar nenhuma nova aula, vai uma pontinha do conteúdo da vídeo aula que estou elaborando para lançar em DVD. Obviamente, quando o roteiro do DVD estiver pronto vou contratar um produtora de vídeos para filmar e editar. Por hora, só para "molhar o bico" eu mesmo filmei e postei um dos exemplos que fará parte da vídeo aula.
Esta é uma aula especial, portanto não seguirá a numeração das aulas que estou disponibilizando. Cabe salientar que este exercício foi desenvolvido sobre os desenhos de dois modos que já foram publicados anteriormente. Portanto, quem já domina as aulas 009 e 010 (Eólio e Mixolídio) vai ter muito mais facilidade para pegar o exercício.
Trata-se de um lick gigante (por isso eu chamo de PowerLick) de seis compassos e 121 notas, feito para ser tocado na tonalidade de Mi Menor (Em Eólio) (relativo menor de Sol Maior) feito em grupos de seis notas (sextinas), utilizando os desenhos Eólio e Mixolídio e com palhetada alternada... ufa!
Faça o download do exercício pelo link abaixo:
Veja também a demonstração em vídeo:
Um abraço e bons estudos!
Elvis Almeida
(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei).
Vamos começar uma nova jornada em nosso estudo de guitarra.
A partir de agora, podemos dizer que estamos fazendo uma transição para o nível avançado nas aulas, que até então era nível intermediário.
Estudaremos as pentatônicas sob a ótica dos Modos Gregos e do Campo Harmônico de Sol Maior.
Na aula 012 trabalhamos a Pentatônica do 2º Grau de Sol Maior, ou seja, a "Penta" Dórico. Também comentamos que a Pentatônica menor com 7ª menor (m7) nascerá do 2º, 3º e 6º graus (modos) da escala de Sol Maior.
Como se obtém uma pentatônica? Simples: basta você excluir da escala de cada modo (que possui sete notas) a 2ª e a 6ª nota. Aí a escala que tinha 7 notas, passará a ter 5 que serão as notas da escala pentatônica.
Excluindo a 2ª e 6ª notas do dórico da escala de Sol Maior, nascerá a Penta Am7. Fazendo a mesma coisa no Frígio nascerá a Penta de Bm7 e no modo Eólio nascerá a Penta de Em7. Isto é uma das coincidências (simetrias) que ocorre na música. Portanto os desenhos serão os mesmos nestes modos, mudará apenas as regiões e consequentemente as notas que compõem cada Pentatônica.
Desta forma, quem estudou a Penta Dórico da aula 012, por tabela, também aprendeu a Penta Frígio e a Penta Eólio.
Feitas estas considerações preliminares, vamos ao que interessa... a Penta Jônio:
A escala Jônio tem as seguintes notas:
Sol (T) - La (2ª) - Si(3ª) - Dó(4ª) - Ré(5ª) - Mi(6ª) - Fa#(7ª)
Ao retirar a 2ª e 6ª teremos a Pentatônica de Sol Maior com 7ª Maior (Penta G7+ ou Penta G7M), que a rigor é a Penta Jônio, vejamos:
Sol (T) - Si(3ª) - Dó(4ª) - Ré(5ª) - Fa#(7ª)
Por que ela se chama Pentatônica Maior com 7ª Maior? Simples: isto ocorre porque a terça (Si) é um intervalo de 3ª maior em relação à tônica. O mesmo ocorre com o Fa# que também faz um intervalo de 7ª maior em relação à tônica.
Veja a demonstração em vídeo:
Você quer todos os exemplos acima em partitura e tablatura?
(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei).
Vamos continuar nosso estudo, só que agora interligando Modos Gregos, Campo Harmônico e Sistema 5. Continuaremos trabalhando na tonalidade de Sol Maior. Os exercícios propostos são bem simples. Iremos trabalhar com todos os acordes do Campo Harmônico de Sol Maior, utilizando como esqueleto cada um dos desenhos do Sistema 5 e suas variações.
I - Campo Harmônico de Sol Maior utilizando somente o desenho de Dó Maior (C) e suas variações Menores (m) e Menores com 5ª diminuta (m/5d):
II - Campo Harmônico de Sol Maior utilizando somente o desenho de Lá Maior (A) e suas variações Menores (m) e Menores com 5ª diminuta (m/5d):
III - Campo Harmônico de Sol Maior utilizando somente o desenho de Sol Maior (G) e suas variações Menores (m) e Menores com 5ª diminuta (m/5d):
IV - Campo Harmônico de Sol Maior utilizando somente o desenho de Mi Maior (E) e suas variações Menores (m) e Menores com 5ª diminuta (m/5d):
V - Campo Harmônico de Sol Maior utilizando somente o desenho de Ré Maior (D) e suas variações Menores (m) e Menores com 5ª diminuta (m/5d):
Todas as lições são cumulativas... é muito importante que vocês pratiquem com seriedade cada uma delas, pois seu conteúdo será necessário para o aproveitamento das lições futuras.
Você quer todos os exemplos acima em partitura e tablatura?
(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei.)
aprendemos na aula anterior os desenhos maiores do Sistema 5 e explicamos seu funcionamento para poder tocar acordes em qualquer região do braço.
Para integrarmos o Sistema 5 com o estudo dos Modos Gregos é necessário abordarmos também as variações menores e também as menores com 5ª diminuta.
Obs.: Faremos os desenhos de Sol Menor c/ 5ª Diminuta e Dó Menor c/ 5ª Diminuta uma oitava acima, pois é o único meio de utilizarmos os "shapes" (desenhos) de Sol e Dó como referência (seguindo T, 3ª e 5ª).
Os desenhos menores c/ 5ª diminuta mais populares são o de Am/5d, Em/5d e Dm/5d.
Variações Menores:
Variações Menores com 5ª Diminuta (m/5b ou m/5d):
Vejam também a demonstração em vídeo:
Estudem bastante estes desenhos... pois será fundamental para a próxima aula.
(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei.)
E aí amigos, como vão os estudos da guitarra? Espero que as aulas estejam lhes ajudando.
Todas estas aulas que tenho apresentado foram extraídas do meu livro Curso Completo de Guitarra (que já está escrito, mas ainda sem previsão para lançamento). Tenho buscado redigir estas lições em uma linguagem bastante simples e direta... espero que tenha conseguido atingir meu objetivo, qual seja, ensinar de verdade pela Internet.
Bom... feitas estas considerações, vocês devem estar perguntando: o que o Sistema 5 tem a ver com Modos Gregos? A resposta é simples... dependendo do enfoque, TUDO!
Começamos a estudar o Campo Harmônico Maior na última aula, que nada mais é que o conjunto dos acordes que nascem de cada Modo Grego. Mas o estudo de acordes não seria bem feito se não compreendermos o Sistema 5 e, principalmente, aplicarmos o sistema dentro do Campo Harmônico Maior.
Mas o que é Sistema 5?
São os cinco acordes maiores cujos desenhos servem de base para a formação de todos os demais acordes.
Vamos ao exemplo:
Se pegarmos o acorde de Mi Maior (E) no desenho abaixo e subirmos 1/2 tom (respeitando todos os intervalos. Necessariamente seria o que popularmente chamamos de fazer uma pestana no 1º traste), teremos o acorde de Fá Maior (F). Este Fá terá sido montando utilizando o desenho de E. Este raciocínio vale para todos os desenhos do sistema cinco. Se você subir o desenho de Ré 1 tom (2 casas) você terá o acorde Mi Maior, por exemplo.
Viu como é fácil. Com apenas 5 desenhos básicos você consegue executar qualquer acorde maior. Para uma maior compreensão do Sistema 5 recomendamos a Vídeo-aula Guitarra Fusion de Mozart Mello, nosso maior mestre do instrumento.
Este sistema também pode ser chamado de CAGED, sigla formada pelos acordes que compõem o sistema. Ei-los:
Dó Maior - C
Lá Maior - A
Sol Maior- G
Mi Maior - E
Ré Maior - D
Vamos aos desenhos de cada um:
Veja também o vídeo:
Próxima aula vamos trabalhar com suas variantes menores para começarmos a estudar o Campo Harmônico Maior utilizando o Sistema 5.
Depois de finalizado este estudo você perceberá que conseguirá executar qualquer acorde (maior ou menor... etc.) em qualquer região do braço da guitarra. Se você sabe o acorde... consequentemente saberá o arpejo.
Um abraço e até lá!
Elvis Almeida
(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei.)
Dando sequência aos Modos Gregos... vamos falar agora sobre o Campo Harmônico Maior. Indiretamente já estudamos todo o campo harmônico da tonalidade de Sol Maior, enquanto estudávamos as lições 005-011.
"Linkando" com estas lições, basta lembrar que antes de apresentar o desenho da escala do Modo (inversão da escala maior) sempre informamos a tríade (T, 3ª e 5ª) que nasceria de cada modo. Também explicamos que cada uma destas tríades formaria um acorde (ou arpejo) de referência do Modo Grego correspondente. E aí... lembrou?
Pra não confundir, a partir de agora usaremos cifras somente para os acordes.
E daí? Que relação aquilo tinha com campo harmônico?
A resposta é... TUDO!
Campo Harmônico nada mais é que o conjunto de acordes que podem nascer de um tom. Na prática são os acordes que nascem dos modos, utilizando-se a regra de T, 3ª e 5ª. Vejamos o quadro abaixo, seguindo ainda a tonalidade de Sol Maior:
MODO - TRÍADE - ACORDE
Jônio - Sol, Si, Ré - Sol Maior (G)
Dórico - Lá, Dó, Mi - Lá Menor (Am)
Frígio - Si, Ré, Fa# - Si Menor (Bm)
Lídio - Dó, Mi, Sol - Dó Maior (C)
Mixolídio-Ré, Fa#, Lá - Ré Maior (D)
Eólio - Mi, Sol, Si - Mi Menor (Em)
Lócrio - Fa#, A, C - Fá# Menor com 5ª Diminuta (F#m/5b ou F#m/5d)
Assim os acordes que nascem extraindo-se a T, 3ª e 5ª de cada inversão (Modo Grego) da escala de Sol Maior padrão são (lembrando que cada um corresponde a um modo):
G - Am - Bm - C - D - Em - F#m/5d
Todos nossos exemplos, desde a lição 004, têm sido realizados na tonalidade de Sol Maior, mas devem ser estudados em todas as tonalidades. Todo conhecimento adquirido até aqui pode ser facilmente transposto para outros tons. Veja como é fácil:
1) Analisando os exemplos acima percebemos o seguinte:
a) O acorde do Jônio é maior;
b) do Dórico é menor;
c) do Frígio é menor;
d) do Lídio é maior;
e) do Mixolídio é maior
f) do Eólio é menor;
g) do Lócrio é menor com 5ª diminuta.
2) Lembrando que pelo código internacional de cifras, sempre que um acorde não estiver acompanhado de nenhum símbolo, significa que ele é maior. Outra forma fácil é pensando em graus da escala, como já comentamos em aulas anteriores. Neste raciocínio a tabela seria assim:
1º Grau - I
2º Grau - IIm
3º Grau - IIIm
4º Grau - IV
5º Grau - V
6º Grau - VIm
7º Grau - VIIm/5b
3) Portanto para achar os acordes que compõem o campo harmônico de Lá Maior, basta substituir os algarismos romanos da tabela acima e pronto! Vejamos o exemplo:
Aplicando os intervalos T-T-ST-T-T-T-ST, veremos que a escala de Lá Maior possui as seguintes notas (Lá - Si - Dó# - Ré - Mi - Fá# - Sol# - La). Estas notas serão as tônicas de cada Modo Grego (grau) e respectivo acorde. Substituindo os algarismos romanos da tabela acima temos o campo harmônico de Lá Maior:
A partir da próxima aula vamos explicar o que é sistema cinco para em seguida desenvolvermos este estudo de campo harmônico através dele.
Até Lá!
Elvis Almeida
(Todos os Direitos Autorais Reservados. Divulgue, mas não reproduza sem o consentimento do autor. Ao citar, deverá indicar endereço eletrônico completo e data de acesso, bem como a autoria. Plágios serão tratados com o rigor da Lei.)